O MENINO PRODÍGIO DA MARÉ
- Kaya B
- 28 de set.
- 2 min de leitura

Álvaro de Melo, mais conhecido como “Super Alvinho”, tem apenas 8 anos e já é considerado um verdadeiro prodígio do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Com uma inteligência fora do comum e uma curiosidade sem limites, Alvinho completou, aos 7 anos, um curso de programação oferecido pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Um feito impressionante que o colocou no radar de instituições, educadores e da própria comunidade, que acompanha com orgulho sua trajetória.
Desde muito pequeno, Alvinho demonstrou paixão pelo conhecimento e por tecnologia. Autodidata, aprendeu inglês utilizando aplicativos de celular, o que lhe abriu portas para explorar conteúdos internacionais e expandir sua capacidade de aprendizado. Sua habilidade vai além do domínio técnico: ele alia criatividade, sensibilidade e uma visão de mundo marcada pela vontade de transformar a realidade.
Um exemplo disso é a criação do jogo “Super Alvinho”, no qual ele se imagina como cientista com a missão de acabar com a fome no planeta. A ideia reflete não apenas sua competência em programação, mas também sua empatia e consciência social, qualidades raras em crianças de sua idade.
O reconhecimento por suas conquistas já começou a ultrapassar as fronteiras da favela. Alvinho foi homenageado na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, onde recebeu aplausos e menções de incentivo por seu talento, sua disciplina e seu enorme potencial. A cerimônia marcou simbolicamente o que já se desenha: o futuro brilhante de um menino que enxerga no conhecimento um caminho de libertação.
Nada disso seria possível sem o apoio fundamental de sua mãe, Priscila de Melo, que acompanha cada passo dessa jornada. Mais do que mãe, ela é mentora, protetora e a principal incentivadora de Alvinho, provando como a base familiar é essencial para que talentos floresçam, mesmo diante das dificuldades impostas pela realidade da favela.
Para a DIGO, contar e registrar a trajetória de Alvinho é reafirmar a potência que nasce na Maré. Sua história inspira não apenas outras crianças, mas também adultos que acreditam que sonhos podem ser cultivados em qualquer lugar, independentemente das barreiras sociais. Alvinho nos lembra que a favela não é apenas resistência: é também inovação, inteligência e futuro.
Parabéns ao nosso Super Alvinho e à sua mãe Priscila, que nos mostram, com perseverança e brilho, que os maiores talentos podem surgir de onde menos se espera e que nenhum sonho é grande demais quando se tem coragem de acreditar.


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